Imagine o Rolls-Royce de John Lennon.

Se nesse mundo repleto de BBBs e ex-BBBs, toda sub-celebridade tem direito a mostrar seu lado excêntrico, imagine quem é uma celebridade autêntica. Pois é, nosso querido, inesquecível e eterno Beatle, John Lennon, não fugia à regra. A prova? O seu Rolls-Royce Phantom V, fabricado em Crewe, Inglaterra, carro que Lennon recebeu exatamente no dia 3/06/65.

Entre os pedidos de John, estavam: uma televisão, um telefone, um rádio, um refrigerador portátil, bancos traseiros que se transformariam em cama de casal. Tudo isso, caso você não tenha reparado na data, em 1965. Achou muito? Não viu nada, pois o Beatle foi além, muito além, tá pensando o quê? Um par de anos mais tarde, ele pagou 2 mil libras para que a JP Fallon Limited trocasse adivinha o quê? O pneu? Errou: a pintura.

Ele mand”ou pintar novamente seu Phantom V, escondendo o preto fosco original, que ele não gostava muito. Além disso, o veículo de luxo ainda foi decorado com desenhos criados a partir das ideias de Marijke Koger um artista plástico cigano, famoso na época. A modificação, é claro, gerou uma enxurrada de críticas. Afinal, mudar a pintura de um Rolls-Royce, símbolo da elegância britânica, era quase um pecado.



Mas pecado mesmo seria abandonar um carro como aquele. Por isso, quando Lennon se mudou, junto com Yoko, para Nova York, o automóvel foi com eles. E constantemente emprestado a outras celebridades da música, como os Stones e Bob Dylan. Algum tempo depois, devido a problemas com a Receita dos EUA, Lennon preferiu entregar o carro ao Museu Cooper-Hewitt de Nova York, que passou a exibi-lo de tempos em tempos.

Em junho de 85, o museu leiloou o carro e conseguiu vendê-lo por quase dois milhões e meio de dólares à empresa Ripley’s International, que passou a exibi-lo em seu museu particular.

Atualmente, o Rolls-Royce Phantom V de John Lennon ainda é exibido algumas vezes por ano no Museu Real British Columbia. Afinal, o carro já se tornou uma verdadeira celebridade.

Fonte: Liqui Pneus

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